domingo, 4 de janeiro de 2009

Hatmavalley











Enquanto as palavras cúmplices saltitam
por entre as partituras abandonadas da surdez,
os quatro pés descalços dançam o bailado
dos versos que saem do olhar enorme
debruado a margaridas com aromas de côco;
como se da planície africana surgisse
a nuvem de poeira levantada pela irrequietude
da poesia, alucinante visão da mulher inventada
por Baudelaire no jardim onde crescem “as flores do mal”.




4 comentários:

Dinis Medo disse...
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Fátima Vale disse...
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Fátima Vale disse...
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Betty disse...
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