Cai neve ao meio-dia
a vestir os olhares de branco
e as palavras de luz,
há homens e mulheres de mãos dadas
por entre os flocos de algodão doce,
e sorrisos de criança
sobre o branco que os seduz;
por detrás das janelas desenham-se
nos vidros frios os dedos da contemplação,
narizes de menino,
retinas de solidão que seguem
as pegadas tatuadas na ausência
da neve que sobre o chão,
sossegadamente, descansa;
na cidade caiada de neve
as almas aquecem-se de branco quente,
entretanto, os sinais de fumo saem
das chaminés para escrever o amor
sobre a tela espalhada pelas ruas
enquanto as sílabas se escrevem
na cumplicidade da lareira
onde diariamente se desenham
carinhos de mulher.
a vestir os olhares de branco
e as palavras de luz,
há homens e mulheres de mãos dadas
por entre os flocos de algodão doce,
e sorrisos de criança
sobre o branco que os seduz;
por detrás das janelas desenham-se
nos vidros frios os dedos da contemplação,
narizes de menino,
retinas de solidão que seguem
as pegadas tatuadas na ausência
da neve que sobre o chão,
sossegadamente, descansa;
na cidade caiada de neve
as almas aquecem-se de branco quente,
entretanto, os sinais de fumo saem
das chaminés para escrever o amor
sobre a tela espalhada pelas ruas
enquanto as sílabas se escrevem
na cumplicidade da lareira
onde diariamente se desenham
carinhos de mulher.
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