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Ana Lains, Cantora, Embaixadora das Comemorações dos 8 Séculos da Língua Portuguesa, acaba de declarar, no "5 Para a Meia-Noite", que é contra o "Acordo Ortográfico". Luís Filipe Borges e Joaquim de Almeida corroboram!
terça-feira, 30 de junho de 2015
segunda-feira, 29 de junho de 2015
MARIA DE JESUS BARROSO SOARES - REFERÊNCIA INCONTORNÁVEL
UMA SENHORA, UMA MULHER, UMA CIDADÃ DA LIBERDADE E DA SOLIDARIEDADE, UM EXEMPLO INCONTORNÁVEL DA ÉTICA SOCIAL, POLÍTICA E PESSOAL. SENDO MULHER DE MÁRIO SOARES, MARIA DE JESUS BARROSO É POR SI PRÓPRIA UMA REFERÊNCIA DE CIDADANIA NACIONAL, QUE SOUBE DAR CONTEÚDO À SUA EXISTÊNCIA EM PROL DO COLECTIVO NACIONAL
. OBRIGADO.
. OBRIGADO.
terça-feira, 23 de junho de 2015
O debate sobre o acordo ortográfico que obrigou a uma ata (e a uma acta) da CPLP com duas grafias
O acordo ortográfico tirou o “C” de “ata” e uma reunião oficial e de alto nível discutiu a eventualidade de se confundir a ata - o documento oficial - com o ato de atar pessoas. Portugal manifestou-se contra a existência de uma ata na grafia pré-acordo, Angola a favor: “Quando a forma ortográfica muda, as palavras não significam a mesma coisa”, defendeu um governante angolano
Exigências de Angola e Moçambique sobre o Acordo Ortográfico (AO) obrigaram à alteração da ata final da XIV Conferência dos Ministros da Justiça da CPLP, em Díli, para incluir, ao longo de todo o texto, as duas grafias.
Esta foi a solução encontrada depois de um debate que incluiu referências múltiplas à "língua de Camões" e até a análise etimológica da palavra "ata", que o representante da Guiné-Bissau disse poder suscitar uma interpretação alternativa "de atar pessoas".
A solução, proposta pelo ministro da Justiça de Cabo Verde, foi necessária para evitar a alternativa defendida inicialmente pelos representantes de Angola e Moçambique: duas atas, uma na grafia do AO e outra na grafia pré-AO.
Essa posição foi rejeitada por Portugal, Cabo Verde, Brasil e São Tomé e Príncipe, que consideraram que essa alternativa não faria sentido numa comunidade que fala a mesma língua, sendo prejudicial porque daria 'armas' aos que contestam a CPLP.
O representante do secretariado executivo da CPLP recordou, por seu lado, que o critério usado até aqui nas cimeiras de Chefes de Estado e de Governo e nos encontros setoriais da comunidade tem sido de recorrer à grafia usada no país onde decorre a reunião.
Nesse caso, e a manter-se esse critério, a ata final da reunião de Díli seria feita com a grafia do AO, que já foi ratificado por Timor-Leste.
A polémica marcou a sessão de encerramento da XIV Conferência quando os representantes nacionais se preparavam para aprovar o texto das 17 páginas da ata final do encontro, que passou a incluir a grafia do AO como base e a grafia pré-AO entre parenteses.
O debate começou quando estava para ser lida a ata final, tendo o secretário de Estado dos Direitos Humanos angolano, António Bento Bembe, afirmado que Angola ainda não tinha ratificado o AO, questionando por isso o seu uso no texto.
"A questão aqui não é como falamos, mas como escrevemos. Quando a forma ortográfica muda, as palavras não significam a mesma coisa", disse António Bento Bembe.
"Uma vez que se chega a este acordo na base do consenso, não posso assinar este documento que não está escrito da forma que se fala em Angola. Camões não escreveu assim", disse.
A posição foi ecoada pelo ministro da Justiça de Moçambique, Abdurremane Lino de Almeida, e pelo representante da Guiné-Bissau, tendo o secretário de Estado da Justiça português, António Manuel da Costa Moura, afirmando que a decisão deveria caber a Timor-Leste, já que a ata foi escrita em Díli.
"Ter duas atas seria um prato de lentilhas para quem quisesse explorar divergências sobre a língua numa comunidade que fala português. Percebo a questão e tenho até uma opinião pessoal. Mas ter duas versões de uma mesma língua, de uma reunião, de uma comunidade, que fala uma língua não será muito boa ideia", disse Costa Moura.
Também o ministro da Justiça de Cabo Verde, José Carlos Lopes, e o de São Tomé e Príncipe, Roberto Pedro Raposo, questionaram a opção das duas atas, propondo um voto ou a definição, pela presidência, do critério a seguir.
"Independente do respeito que tenho pelas pessoas que ainda não ratificaram o AO, ter duas atas é contraditório. Falamos a mesma língua", disse Raposo, sugerindo que a ata incluísse uma nota a recordar os países que ainda não ratificaram o AO.
Guiné-Bissau, Angola e Moçambique manifestaram a sua oposição à versão com AO, insistindo que o documento "tem que ser apreciado superiormente", com o responsável moçambicano a referir casos, no passado, em que responsáveis governativos devolveram documentos "mal escritos" porque vinham na grafia do AO.
"Conhecendo esta realidade, não posso levar isto, este documento escrito assim. Se prevalece a assinatura da ata, que seja de acordo com a velha língua portuguesa - não temos como apresentar isso às autoridades", disse Abdurremane Lino de Almeida.
Depois de um debate de quase 30 minutos, o impasse acabou por ser resolvido com uma solução invulgar: duas grafias no mesmo texto, ignorando apelos dos que, como o representante do Brasil, recordaram que no passado sempre houve só uma ata. "Até no recente encontro dos ministros da Educação", disse Isulino Giacometi Junior, representante brasileiro.
A ata acabou por referir, no seu próprio texto, a oposição de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique à grafia do texto e a decisão, depois de debate, "que se aplicariam ambos os critérios em simultâneo".
José Carlos Carvalho (Expresso on-line)
Uma honra para Portugal e para os portugueses
O antigo Presidente da República Jorge Sampaio é, em conjunto com a activista namibiana Helena Ndume, o vencedor do primeiro Prémio Nelson Mandela, anunciaram as Nações Unidas.
O galardão estabelecido pela Assebleia-Geral da ONU, a ser atribuído a cada cinco anos a um homem e uma mulher, visa premiar “feitos e contribuições excepcionais” ao “serviço da humanidade”.
Após abandonar Belém, Sampaio tem-se dedicado a causas humanitárias internacionais. Alto representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações durante seis anos, foi também enviado especial do secretário-geral da ONU para o combate à tuberculose, tendo sido distinguido pela Organização Mundial da Saúde em 2012.
Actualmente, é o principal promotor de uma iniciativa para acolher estudantes universitários sírios em instituições portuguesas de ensino superior.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
OS TANATOS ANDAM À SOLTA AO COLO DOS TARTUFOS
Não se trata de nenhum grupo de
animais que tenha fugido do jardim zoológico de Lisboa. Haja calma que não
teremos felinos ou répteis ao dobrar da esquina. Na verdade estamos a falar de
senhores e senhoras que se deslocam em carros pretos topo de gama e que se
encontram connosco em casa sempre que vemos os jornais da tarde e da noite das
nossas televisões. Chamam-lhes governantes (!) e dizem que governam! Enfim, um
insulto para os vendedores honrados das chamadas “lojas do chinês”ou “loja dos
300”.
Na verdade, ando a matutar nisto há
uns dias, desde que em conversa com amigos no jardim do Príncipe Real, em
Lisboa, me foi garantido que a TAP iria ser vendida mesmo e já se falavam
valores e tudo. Sempre que passava sobre a cidade um avião da TAP, eu olhava a
ver se vislumbrava a costumeira placa “VENDE-SE”, mas não descortinei nenhuma.
Ainda fui visitar a Torre do Tombo a ver se no exterior não estaria também uma
dessas placas, mas felizmente não tinha. Na Basílica da Estrela também não. A
única coisa com informação válida que encontrei foi um flyer na mesa de um café onde podia ler-se: WORKSHOP “COMO ROUBAR E
DESTRUIR UM PAÍS” – Moderadores: Pedro Passos Coelho e Ricardo Salgado (mais
informações fidedignas ligar para os Dr. Marques Mendes e Prof. Marcelo Rebelo
de Sousa).
Bem… um caso de estudo a que Freud
chamaria um figo, fiquei eu a pensar, e Moliére faria uma festa com estes dois
“tartufos”, escolhidos a dedo pelo reino dos tanados a que Portugal e os
portugueses estão sujeitos há quatro anos.
Um amigo dizia “Já venderam quase
tudo o que tínhamos de melhor. Outro dizia “Estes gajos foderam tudo”e o
terceiro concluía “o pior de todos ainda é o «cara-de-desmaio», que trata a
gente por “cidadões” e anda com aquela canalha ao colo como se fossem uma ninhada para desmamar». Quem?! –
perguntei. «Quem?, olha-me este! O Cavaco, caralho!» Pois… bem vistas as
coisas… lá fui apanhar um táxi e aproveitem a corrida para dialogar com os
melhores informadores e barómetros de Lisboa, que são os taxistas.
- Amigo, Parque das Nações, por
favor.
- O sr. é do Norte, não?
- Sim, sou, mas porquê nota-se
muito?
- Não, é que eu também sou. Sou de
campanhã, carago.
- E veio para Lisboa?
- Teve que ser… coisas da
juventude, a rapariga ficou prenha e pronto…
- Como é que vai a vida por cá?
- perguntei. Que acha do governo?
- Ó amigo, pela sua saúde nem me
fale nesses cabrões senão ainda temos um acidente! Ladrões de uma figa que
destruíram isto tudo e se meteram debaixo das saias da gaja da Alemanha, ou que
é… e nós a pagar e os gajos a gastar e a rirem-se de nós e o parolo de
Boliqueime a comandar a banda. E ainda tem depois aqueles paus mandados nas televisões.
O “Topo Gigio”anda mortinho por ir outra vez para o poleiro, e dá uma no cravo
e outra na ferradura, sabe Deus quantos rabos-de-palha não terá, depois…
- Disse Topo Gigio?
- Sim, o Marques Mendes. Depois
ainda há o “Galã de Cascais”
- Ah o Prof Marcelo.
Pois, mas esse sabe-a toda! Ó se
sabe. Dá duas nas ferraduras do governo (devagarinho para não magoar o pequeno
Pedrito) e depois dá duas fortes na oposição. Olhe que outro dia esse canário
até elogiou os comunistas pra tramar o Costa! É o que lhe digo. O que ele quer
bem eu sei… Quer ser Presidente da República, ah pois é, há muitos anos que que
anda ali no mamuje aos domingos para se lançar. Até parece que estou já a ver os
cartazes “Ou votas no Marcelo ou a Judite dá-te com o martelo” (gargalhadas).
Ora cá estamos, amigo, são 10 euros obrigado.
Lá foi o sr. Isidoro taxista, e lá
fiquei eu a pensar: Será que eles acham mesmo que os portugueses são burros? É
que para o bem e para o mal, a televisão quase todos os portugueses vêem e
todos percebem o desespero dos “Tanados”, do “cara-de-desmaio” e o trabalhinho
dos tartufos “Topo Gigio” e “Galã de Cascais”. Ou será que não? A democracia
que presamos também tem destas coisas – eleger mentirosos e servir de dossel
para a incompetência. É a vida…
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