O Presidente da República Portuguesa, Cavaco Silva ratificou
acordo que exclui o português do Tribunal de Patentes, ou seja, a língua
portuguesa, pela assinatura de Cavaco, passou a “lixo” na União Europeia, nomeadamente ao Tribunal Europeu
de Patentes! Foi apenas isto que Cavaco Silva assinou e que não permite o
acesso dos portugueses à justiça europeia na sua própria língua. O sr. Aníbal
boliqueimou a nossa língua! Aliás, já o tinha feito em Novembro de 1989,
no Brasil, ao dar ordens ao seu
secretário de Estado da Cultura de então, Santana Lopes (aquele que gostava de
ouvir os concertos de violino de Chopin, lembram-se?), para assinar o AO1990. Foi o próprio Santana Lopes
que disse sem hesitações que: «Cavaco Silva foi peremptório: em seu entender, o
Acordo Ortográfico era essencial para que, no século XXI, o português falado em
Portugal não ficasse com um estatuto equivalente ao do latim…”. Disse a voz da
ignorância pura de um suposto representante da Nação que trata os portugueses
por “cidadões” nos discursos oficiais.
Já não sei se havemos de ter pena e é nossa obrigação piedosa
perdoar-lhe, ou se, exigir ao homenzinho de Boliqueime que jurou defender a
constituição, Portugal e os portugueses, para assumir a sua senilidade visível
e sair já de Belém. É que a continuar assim, - cada tiro, cada melro – de cada
vez que o Presidente da República entra em cena, Portugal fica mais pobre, diminuído
e a nossa identidade a esvair-se a caminho de ser uma nova província espanhola ou uma estância
de férias alemã com SPA natural.
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