O Narciso Simplício foi à inauguração do museu. Metido no seu fatinho domingueiro, de sorriso mesureiro e olhos esbugalhados à procura do Zé e das câmaras fotográficas ou de televisão, em pontas de pés, de modo a ficar o mais possível na fotografia de família dos jornais, revistas e telejornais, para assim poder alimentar a baba que arrasta pelos espelhos ou pelas páginas de jornal onde escreve, mal, muito mal, diga-se, para alimentar compadrios e ir segurando o tachito no Armazém de Antiguidades lá da aldeia.
Mas quem é o Narciso Simplício, perguntarão? É o mais coerente caso de registo civil! De facto, o "narciso" corre-lhe no sangue, e há mesmo quem assegure que a melhor prenda que lhe podem dar é um espelho onde possa perguntar-se da sua importância social, ou, um gravador portátil onde possa gravar os seus discursos e adormecer a ouvir-se com a baba a escorrer pela almofada abaixo. O "Simplício" é o apelido exacto para este simplório de fato e gravata com tiques de gente importante, capaz de espalhar a peçonha e a mentira por tudo quanto é púlpito, para defender a sua vaidade e o seu estatuto travestido de "alta figura". Por isso é fácil e simples encontrar o Narciso Simplício - sempre que haja inauguração pública, candidaturas a um cargo de dirigente, assembleia onde ele possa discursar, ou, visita governamental, o Simplício lá está, na sua pequenez, em bicos de pés, à procura dos holofotes. Coitado do Simplício que é ainda detectável porque quando sorri tem a palavra "medíocre" escrita nos dentes.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
25 de Dezembro
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
O menino de Darfur
A criança de Darfur da fotografia que me cai no prato natalício deste ano está prostrada sobre uns panos em desalinho, olhar parado pelo peso da cabeça incapaz de se mover no topo de um pequeno corpo esquelético de não mais que dois ou três quilogramas, de um ser humano com não mais que seis anos de idade –, um amontoado de ossos de criança cobertos por uma pele fina e castanha, tão enrugada como a de um velho centenário.
Mas esta é apenas mais uma criança de entre milhões no limiar da morte por subnutrição, já que, sem escolher estação do ano ou quadras mais ou menos festivas, em cada 3,5 segundos que passam, morre um ser humano à fome! Realmente arrepiante, mas não menos arrepiante do que o facto de em algumas regiões do planeta, principalmente em África, a maior parte da população ter um consumo diário de cerca de 50 cêntimos, enquanto um cidadão suíço tem em média um consumo diário de 62 dólares!
No que à fome diz respeito, calcula-se que 815 milhões de seres humanos em todo o mundo sejam vítimas crónicas ou graves de subnutrição – leia-se fome – a maior parte dos quais são mulheres ou crianças dos chamados países em vias de desenvolvimento. Todos estes números são oficiais e assumidos pelas nações unidas. E a culpa é sobretudos dos homens e dos poderes indiferentes a esta realidade. Na Etiópia, Eritreia, Somália, Sudão, Quénia ou Uganda a fome, que há muito mata milhões de africanos, já deixou de ser notícia na imprensa internacional, e, entre as principais causas desta mortandade está a seca, mas também as guerras e a permanente instabilidade política e religiosa da região.
E ainda nem sequer estamos a falar da Europa, ou, de Portugal onde há mais de dois milhões de pobres e onde 2 em cada dez portugueses passam fome!
A pergunta que se põe é: Que diferença faz para esta gente o facto de ser ou não ser Natal? E como será a consoada dos cerca de 400.000 desempregados que há neste momento em Portugal?
Perante este cenário, não me venham com birras, greves e discursos de lana caprina, ou com cânticos do desgraçadinho, porque fome é fome…
Que sabor teria para os sem-abrigo e os esfomeados deste país um prato de rabanadas ou uma fatia de bolo-rei? Que diriam as almas das crianças que vivem no limiar ou abaixo da pobreza se o suposto Pai Natal se lembrasse delas, por mais insignificante que fosse o brinquedo?
São estas e muitas outras interrogações que nos dirige o silêncio do olhar parado do menino subnutrido de Darfur, que parece querer falar em nome das centenas de milhões de pobres e famintos que em todo o mundo apelam à solidariedade de todos aqueles que se afogam no consumismo e no desperdício. Pensem nisto e tenham um bom natal, se a consciência vos deixar.
Mas esta é apenas mais uma criança de entre milhões no limiar da morte por subnutrição, já que, sem escolher estação do ano ou quadras mais ou menos festivas, em cada 3,5 segundos que passam, morre um ser humano à fome! Realmente arrepiante, mas não menos arrepiante do que o facto de em algumas regiões do planeta, principalmente em África, a maior parte da população ter um consumo diário de cerca de 50 cêntimos, enquanto um cidadão suíço tem em média um consumo diário de 62 dólares!
No que à fome diz respeito, calcula-se que 815 milhões de seres humanos em todo o mundo sejam vítimas crónicas ou graves de subnutrição – leia-se fome – a maior parte dos quais são mulheres ou crianças dos chamados países em vias de desenvolvimento. Todos estes números são oficiais e assumidos pelas nações unidas. E a culpa é sobretudos dos homens e dos poderes indiferentes a esta realidade. Na Etiópia, Eritreia, Somália, Sudão, Quénia ou Uganda a fome, que há muito mata milhões de africanos, já deixou de ser notícia na imprensa internacional, e, entre as principais causas desta mortandade está a seca, mas também as guerras e a permanente instabilidade política e religiosa da região.
E ainda nem sequer estamos a falar da Europa, ou, de Portugal onde há mais de dois milhões de pobres e onde 2 em cada dez portugueses passam fome!
A pergunta que se põe é: Que diferença faz para esta gente o facto de ser ou não ser Natal? E como será a consoada dos cerca de 400.000 desempregados que há neste momento em Portugal?
Perante este cenário, não me venham com birras, greves e discursos de lana caprina, ou com cânticos do desgraçadinho, porque fome é fome…
Que sabor teria para os sem-abrigo e os esfomeados deste país um prato de rabanadas ou uma fatia de bolo-rei? Que diriam as almas das crianças que vivem no limiar ou abaixo da pobreza se o suposto Pai Natal se lembrasse delas, por mais insignificante que fosse o brinquedo?
São estas e muitas outras interrogações que nos dirige o silêncio do olhar parado do menino subnutrido de Darfur, que parece querer falar em nome das centenas de milhões de pobres e famintos que em todo o mundo apelam à solidariedade de todos aqueles que se afogam no consumismo e no desperdício. Pensem nisto e tenham um bom natal, se a consciência vos deixar.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
UMA BRISA DE SILÊNCIOS (ALGURES EM BAGDAD
Uma brisa de silêncios
roça as carnes vivas
do bando dos mutilados,
Sorriem os gumes do
escultor imaginário
que habita nos espíritos
templários da humanidade;
Na fogueira comunitária
coze-se o sangue escorrente
do festim; secam-se as mãos
sujas de plasma; as brilhantes
labaredas iluminam
as pupilas brancas da morte,
que alumiam os aromas
do juízo final!
roça as carnes vivas
do bando dos mutilados,
Sorriem os gumes do
escultor imaginário
que habita nos espíritos
templários da humanidade;
Na fogueira comunitária
coze-se o sangue escorrente
do festim; secam-se as mãos
sujas de plasma; as brilhantes
labaredas iluminam
as pupilas brancas da morte,
que alumiam os aromas
do juízo final!
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
À conversa com Jorge Nuno Pinto da Costa
Obrigou-me a profissão a entrevistar hoje mesmo o presidente do FCP, Jorge Nuno Pinto da Costa. Habituado a ouvi-lo nos seus imediatismos e sarcasmos, nem sempre ilegantes, das entrevistas televisivas, apostei em ir à procura do homem que verdadeiramente está por detrás do dirigente desportivo polémico capaz dos mais incisivos sarcasmos, às vezes menos elegantes - as bocas do Pnto da Costa - em tudo diferentes do cidadão Jorge Nuno, que com a mesma facilidade fala da cultura portuguesa, da democracia e da sua evolução dos últimos trinta e tal anos, ou das óperas de Puccini, da literatura portuguesa clássica ou de José Saramago, para além da sua concepção de fé e de poder. Tudo sobre o homem que está por detrás do presidente do FCP que aposta para já na continuidade, está plasmado na grande entrevista de Pinto da Costa à Tribuna Douro de Janeiro próximo. É uma surpresa que vale a pena conhecer. A frontalidade de um homem capaz de afrontar os seus detratores com a mesma nauralidade com que aplaude os eus adversários. Um momento passível de registar neste espaço de verdade sem lápis azul.
sábado, 13 de dezembro de 2008
14 de Dezembro Douro Património Mundial 7 anos depois...
«Tem montes que não param de crescer,
Videiras que ninguém pode contar,
Oliveiras que vivem a rezar,
E um rio que não pára de correr.»
João de Araújo Correia
«Doiro, rio e região, é certamente a realidade mais séria que temos.»
Miguel Torga
«Nas terras conquistadas às fragas das montanhas, ao preço de heroísmos e tragédias sem conta, os homens do Douro criam, num milagre de sacrifício e persistência, um vinho que se impõe no mercado mundial. “Port Wine” – o vinho dos ingleses e dos apreciadores de todo o mundo – é para os paladares delicados daqueles que o saboreiam, verdadeiro “sol engarrafado”. Mas só a gente do Douro sabe quanto custa cada gota desse vinho – vinho do Douro e sangue dos homens.»
Alves Redol
Alto Douro Vinhateiro – O Homem, a História e a Natureza
Rio, Homem e Vinho – sempre foi assim, sempre assim será o Douro milenar, povoado pelas gentes atraídas por um rio de mau navegar, prenhe de segredos e história, regado por bagadas de suor dos homens e das mulheres que ao xisto arrancaram a vida, mastigando as encostas até que delas jorrasse o sangue dos deuses sob a forma de vinho. Ao longo de milhares de anos, o Douro serviu de abrigo a forasteiros de todas as culturas, aqui fizeram história e deixaram marca e legado; aqui continuaram a obra de outros na transformação da pedra em terra e na luta brutal para domar o rio; aqui modelaram a paisagem e lhe foram mudando a pele como se de um fenómeno natural se tratasse, se bem que à custa de sacrifícios inimagináveis, de tragédias humanas reclamadas ao criador e de braços incansáveis de quem apenas o sol infernal dos verões e a geada dos invernos foram testemunhas.
O Alto Douro Vinhateiro é chão que dá uvas há mais de dois mil anos, desde que os homens descobriram que das uvas nascidas dos xistos poderiam extrair esse líquido generoso, forte e doce, único no mundo, e dele fazer o pão de então e do futuro. Entretanto, depois do milagre da transformação das encostas em terras férteis capazes de gerar cepas de oiro, alimentadas pela cumplicidade entre o sol e o rio, o homem do Douro nunca deixou de ter resposta para as fatalidades impostas pela Natureza, adaptando a terra e a vinha às necessidades de evolução e de sobrevivência de um produto e de uma vida. Por isso se diz, com propriedade, que a paisagem do Alto Douro Vinhateiro resulta de uma obra combinada entre o Homem e a Natureza feita ao longo de séculos, ilustrando de forma exemplar o conceito de «Paisagem Cultural Evolutiva e Viva» Por isso a UNESCO lhe concedeu a classificação de «Património Mundial da Humanidade».
Videiras que ninguém pode contar,
Oliveiras que vivem a rezar,
E um rio que não pára de correr.»
João de Araújo Correia
«Doiro, rio e região, é certamente a realidade mais séria que temos.»
Miguel Torga
«Nas terras conquistadas às fragas das montanhas, ao preço de heroísmos e tragédias sem conta, os homens do Douro criam, num milagre de sacrifício e persistência, um vinho que se impõe no mercado mundial. “Port Wine” – o vinho dos ingleses e dos apreciadores de todo o mundo – é para os paladares delicados daqueles que o saboreiam, verdadeiro “sol engarrafado”. Mas só a gente do Douro sabe quanto custa cada gota desse vinho – vinho do Douro e sangue dos homens.»
Alves Redol
Alto Douro Vinhateiro – O Homem, a História e a Natureza
Rio, Homem e Vinho – sempre foi assim, sempre assim será o Douro milenar, povoado pelas gentes atraídas por um rio de mau navegar, prenhe de segredos e história, regado por bagadas de suor dos homens e das mulheres que ao xisto arrancaram a vida, mastigando as encostas até que delas jorrasse o sangue dos deuses sob a forma de vinho. Ao longo de milhares de anos, o Douro serviu de abrigo a forasteiros de todas as culturas, aqui fizeram história e deixaram marca e legado; aqui continuaram a obra de outros na transformação da pedra em terra e na luta brutal para domar o rio; aqui modelaram a paisagem e lhe foram mudando a pele como se de um fenómeno natural se tratasse, se bem que à custa de sacrifícios inimagináveis, de tragédias humanas reclamadas ao criador e de braços incansáveis de quem apenas o sol infernal dos verões e a geada dos invernos foram testemunhas.
O Alto Douro Vinhateiro é chão que dá uvas há mais de dois mil anos, desde que os homens descobriram que das uvas nascidas dos xistos poderiam extrair esse líquido generoso, forte e doce, único no mundo, e dele fazer o pão de então e do futuro. Entretanto, depois do milagre da transformação das encostas em terras férteis capazes de gerar cepas de oiro, alimentadas pela cumplicidade entre o sol e o rio, o homem do Douro nunca deixou de ter resposta para as fatalidades impostas pela Natureza, adaptando a terra e a vinha às necessidades de evolução e de sobrevivência de um produto e de uma vida. Por isso se diz, com propriedade, que a paisagem do Alto Douro Vinhateiro resulta de uma obra combinada entre o Homem e a Natureza feita ao longo de séculos, ilustrando de forma exemplar o conceito de «Paisagem Cultural Evolutiva e Viva» Por isso a UNESCO lhe concedeu a classificação de «Património Mundial da Humanidade».
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Ainda os faltosos chicos espertos do parlamento...
E o que acontecerá a estes irrequietos rapazes do parlamento capazes destas malandrices e destas traquinices? Muito provavelmente NADA, porque quase nada é o conteúdo do nosso parlamento - a casa onde deveria sublimar-se o respeito pela democracia, e onde, afinal, a democracia é representada por este tipo de logros de fato e gravata para quem o carácter e a integridade pouco mais são do que luzinhas intermitentes da árvore de natal do já de si pobre parlamento português.
Os burlões do parlamento
Tem sido enorme e justificada, diga-se, a polémica gerada à volta das faltas à sessão parlamentar da passada sexta-feira. Foram 48 os deputados que se estiveram a borrifar para o parlamento no passado dia 5 de Dezº, bem como para a votação de uma proposta do PSD com vista a travar o processo de avaliação dos professores. O mais caricato é que foram do mesmo PSD (coitados...) a esmagadora maioria dos faltosos (60%), ou seja, 30 dos 48 deputados que resolveram ir para fim-de-semana prolongado mais cedo do que era devido. É claro que é desde sempre conhecido o à-vontade com que os deputados da nação se comportam no parlamento e as facilidades a que se permitem e que pensam que esse estatuto lhes dá. Todos recordámos imagens do parlamento em que os deputados, alheios às suas obrigações, lêem jornais, livros, passam mesmo pelas brasas, ou, mais recentemente dedicam a sua atenção aos seus PC's (os portáteis, claro), ou até mesmo aos telemóveis, sabe-se lá com que motivações. Porém, não deixa de ser muito grave que as recorrentes faltas de final de semana sejam uma realidade, ainda por cima passiveis de justificação com motivos que sempre se arranjam de trabalho político ou representação parlamentar.
Agora, o que não é sequer admissível é que é que 14 desses deputados (1 PS, 1PEV, 2 CDS e 10 PSD) tivessen tentado ludibriar a A.R. ao assinarem a sua presença na sessão para de imediato sairem! Ou seja, para receberem o seu salário sem terem que prestar o serviço correspondente. Em português escorrreito chama-se a isto uma burla, pura e simples. Para sermos mais objectivos - um caso de falta de honestidade. Isto feito por indivíduos eleitos pelo povo para representar a nação e para legislar sobre as nossas vidas, as vidas dos cidadãos que pagam os impostos com que são pagos os seus salários, que aliás, não são tão pequenos assim, se considerarmos que um deputado ganha 168 € por dia, mais ajudas de custo para alguns, o que lhes permnite auferir um ordenado mensal de cerca de 4000 €!!!!
A pergunta que se impoe neste momento é a seguinte: Se um qualquer trabalhador, a ganhar, por exemplo o salário mínimo nacional, assinasse a presença no ponto da sua empresa e a seguir abandonasse o seu local de trabalho, o que lhe sucederia?
Agora, o que não é sequer admissível é que é que 14 desses deputados (1 PS, 1PEV, 2 CDS e 10 PSD) tivessen tentado ludibriar a A.R. ao assinarem a sua presença na sessão para de imediato sairem! Ou seja, para receberem o seu salário sem terem que prestar o serviço correspondente. Em português escorrreito chama-se a isto uma burla, pura e simples. Para sermos mais objectivos - um caso de falta de honestidade. Isto feito por indivíduos eleitos pelo povo para representar a nação e para legislar sobre as nossas vidas, as vidas dos cidadãos que pagam os impostos com que são pagos os seus salários, que aliás, não são tão pequenos assim, se considerarmos que um deputado ganha 168 € por dia, mais ajudas de custo para alguns, o que lhes permnite auferir um ordenado mensal de cerca de 4000 €!!!!
A pergunta que se impoe neste momento é a seguinte: Se um qualquer trabalhador, a ganhar, por exemplo o salário mínimo nacional, assinasse a presença no ponto da sua empresa e a seguir abandonasse o seu local de trabalho, o que lhe sucederia?
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
sem lápis azul
Aqui há dois anos, perdi de vista um blogue que tinha como título "Digo eu, Não sei". Agora abro este com o compromisso de ser mais regular e incisivo, sem peias ou amarras, em suma, sem lápis azul, que parece estar a querer voltar à sociedade portuguesa... a sério. Mandem-me links de outros vossos blogs também livres e sem censura. Aqui valerá tudo excepto faltas de educação e mentiras. Mas... verdades, muitas... sem medo de chefes, polítios, ministros e outros que tais... Enfim, um espaço onde se faça a denúncia dos homens, mas também do açucar dos dias.
Abraços
Abraços
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